2007-11-14

TGV – POR FAVOR NÃO ADORMEÇAM OUTRA VEZ!


Foi com enorme desagrado que a população de Aljubarrota recebeu a informação sobre os possíveis traçados do TGV por terras de Alcobaça.


Mais surpresos ficaram, ainda, quando perceberam que a CMA já sabia de tudo há muitos anos e que, numa posição ditatorial bateu com a porta à RAVE e não quis negociações.


E isto não ficou por aqui! Os presidentes de junta alegam falta de informação por parte da câmara.


E a CMA bateu com a porta, não perguntou mais nada, não avisou ninguém e, para cúmulo, em Agosto, o presidente da câmara, foi descansado para férias, mesmo estando a iniciar-se a consulta pública sobre o tgv por estas terras.


Aljubarrota é um conjunto de duas freguesias de gente muito trabalhadora e pacata mas “tem sangue de padeira na guelra!”.


Esta gente não gosta de ser enganada, não gosta que lhe venham tirar o que lhes custou a ganhar e, decerto, também não gostaram de saber que o sr Sapinho tudo fez para esconder ou omitir informações aos que lhe pagam o ordenado, ajudas de custo, subsídios, viagens, motorista particular, etc.


Abram os olhos! Vamos colocar as nossas freguesias à venda aos espanhóis? O tgv não serve os nossos interesses, não traz melhorias nem na economia, nem no turismo da nossa vila e, agora, alguns, que tanto apregoam uma determinada maneira de pensar, num passado recente, tudo fizeram para vos esconder a verdade.



No entanto, um grupo de habitantes de Aljubarrota, (a saber Francisco Vicente, João Trindade, Marília Russo, Jorge Alves e Noémia Rodrigues) fez o papel que deveria ter cabido aos autarcas : promoveram sessões de esclarecimento nos Moleanos e na Ataija de Cima; passaram noitadas a angariar documentos para a agência do ambiente; fizeram pesquisas, contactaram porta-a-porta os habitantes das localidades das freguesias; convidaram os presidentes de junta a participar nas sessões de esclarecimento (também o fizeram à câmara municipal, que, mais uma vez “se borrifou” e não compareceu) distribuíram panfletos, andaram com uma aparelhagem em carro particular (com todos os custos por sua conta) a anunciar as sessões, etc.



E sabem o mais estranho? Estas pessoas não são políticos! Não os move mais do que o amor à nossa terra e é o sentimento de cidadania que os move – Ah, Grande gente de Aljubarrota!



Vamos lá gente da histórica terra da padeira – abram os olhos e lutem por aquilo que é vosso! Esta é a batalha de Aljubarrota deste século!

CARTA ABERTA AO DIRECTOR DO JORNAL ALCOA



Data: 13 Novembro 2007

Exmo. Sr. Director, Dr. Vazão,

Lamento profundamente ter de enviar esta carta através da qual lhe comunico a minha decisão de deixar de se colaboradora, A TÍTULO GRACIOSO, do jornal “O Alcoa”.
Não deixa de ser com mágoa que o faço mas parece começar a ser uma aposta perdida.
Eram, de facto, vários os projectos de modernização para este nosso jornal que me moviam e o José Eduardo, a Paula, a Rosário e o Chico foram pessoas com quem adorei trabalhar.
Lamento que pressões exteriores, do poder político de Alcobaça, o tenham forçado a tomar a atitude de cortar, atitude que mais parece censura, um artigo meu, sem sequer me comunicar o facto.
Não é uma questão de teimosia, é uma questão de brio e de profissionalismo da minha parte.
Tive sempre o cuidado de ouvir todas as partes antes de publicar qualquer noticia e tenho pena que este tipo de atitude não tenha sido tomada em relação a mim. Recordo-lhe que só me comunicou o facto uma semana depois do artigo ter ido, já censurado, para a gráfica.
Devo dizer-lhe que considerei este acto um atentado à liberdade de expressão e um desrespeito, quer pela minha pessoa, quer pelo trabalho e dedicação que votei a essa casa, desde o dia em que aí entrei.
Assim, e porque o meu sentido de responsabilidade a isso me obriga, irei entregar as matérias que tenho em mãos ao meu colega Jero e, se vossa Ex.ª quiser publicar, agradeço.
Solicito, no entanto que, se houver necessidade de alguma alteração a qualquer um dos artigos o facto me seja comunicado, com a devida antecedência para que me seja permitido tomar a decisão se o deixo publicar sob a minha assinatura, ou não.
Volto a referir que é com desilusão e com mágoa que me vejo forçada a deixar esta casa mas o dever de lealdade para com um dos meus ideais mais profundos (o da liberdade de pensamento e expressão) assim me obrigaram.
Cordialmente
Lúcia Duarte

Inauguração do posto de atendimento dos Ctt em Aljubarrota 20 Maio 2008

Homenagem a Luis da Graça

Inauguração da estátua do cabouqueiro