2007-10-31

DECLARAÇÃO DO EXMO GENERAL TOINO À GLORIOSA REGIÃO DOS MOLEANOS

meus amigos, não resisti a uma postagem que encontrei num blog amigo, da nossa região.
è por isso e porque acho que é importante tomar em linha de conta a opinião de um "importante general" do nosso concelho, que vos deixo a sua missiva:

MOLIANEIROS,MOLIANEIRAS, E OPERADORES DE CHARRUA, É POR ESTE MEIO QUE VOS VENHO COMUNICAR QUE TEMPOS DIFICEIS SE AVIZINHAM PARA A GLORIOSA REGIÃO MOLEANENSE.

COM A POSSIBILIDADE DA PASSAGEM DO TGV PELOS NOSSOS ILUSTRES TERRENOS E A CHUVINHA QUE TEIMA EM NÃO CAIR PARA QUE AS NABIÇAS DESABROCHEM E ASSIM SEJA POSSIVEL FAZER A SOPINHA QUE IMPEDE A PRISÃO DE VENTRE, CHEGA-SE À CONCLUSÃO QUE SÃO NOUTROS SÍTIOS, COM MAIS CADEIRAS E MENOS TERRA, QUE CRESCEM AS CABEÇAS DE NABO.

ESPECIALISTAS FRANCESES VIERAM AOS MOLEANOS PARA VERIFICAR O POTENCIAL TROÇO ONDE PASSARIA O TGV, E O POVO MOLEANENSE, NUMA TENTATIVA DE MOSTRAR QUE NÃO SERIA BOM TAL TRAJECTO, CONSTRUIU NO PASSADO FIM DE SEMANA A LINHA E UMAS CARRUAGENS PARA QUE ESSES MESMOS ESPECIALISTAS PUDESSEM TESTAR A VIABILIDADE DO PROJECTO.

INFELIZMENTE, OS NOSSOS PERITOS AFINARAM DEMASIADO O RAIO DAS CARRUAGENS, E ESTAS, EM VEZ DE DAREM 20 KMS/H, COMO ESTARIA PREVISTO, DERAM 574 KMS/H, INCLUINDO DESTA FORMA UM NOVO CONCEITO NO VOCABULÁRIO FERROVIÁRIA, SURGE O CQATDQABAC - COMBOIO QUE ANDA TÃO DEPRESSA QUE ATÉ BORRA AS CUECAS.

CONTUDO, SE NÃO DESISTIREM DA IDEIA, DE PASSAR A LINHA DE TGV PELAS NOSSAS ASNAGAS, ONDE OS PÉS DE FEIJÃO CRESCEM A OLHOS VISTOS E ONDE AINDA É POSSIVEL ARRANHAR AS NÁDEGAS NAS ORTIGAS QUANDO SE ESTÁ A "OBRAR", COISA QUE EM CERTOS LOCAIS JÁ NÃO ACONTECE, SABOTAREMOS A LINHA DE TODAS AS FORMAS POSSIVEIS, DESDE PLANTAÇÕES DE FORQUILHAS A COLECÇÃO DE PIONÉS NOS CARRIS.

DESTA FORMA ME DESPEÇO, INCITANDO À LUTA A FAVOR DA PRESERVAÇÃO DOS NOSSOS PÉS DE FEIJÃO E DA PROLIFERAÇÃO DE ORTIGAS

aSS: GENERAL TOINO

2007-10-30

TGV – ESTA LUTA É DE TODOS – Vamos mostrar a força dos alcobacenses!

Com a passagem do Tgv a ameaçar separar e destruir parte das nossas freguesias, pondo em causa, não só os bens que, suadamente conseguimos e sobre os quais pagamos pesados impostos mas também a nossa saúde física e mental, conseguiu-se, finalmente, acordar o povo de Alcobaça.

Mostrando que está farto de ser um dos parentes pobres da sociedade portuguesa e já tendo permitido demasiados disparates que por cá foram sendo feitos em nome do progresso, o povo alcobacense mostra-se agora, atento e firme na decisão de não deixar passar por cá, a oeste da serra dos Candeeiros um comboio de alta velocidade.

Assim, apareceu, na Benedita, um grupo de pessoas que, amando a sua terra e, após um esclarecimento sobre o assunto por parte da junta de freguesia da Benedita, arregaçou as mangas e criou o movimento anti-tgv.

Mas porque não é só a Benedita a zona afectada pelo enganoso”progresso” e porque Aljubarrota já é famosa pela sua batalha apareceu, também, nestas freguesias, um grupo de padeiras e D. Nunos que, apoiados, incondicionalmente, pelos seus presidentes de junta, arregaçaram as mangas e decidiram, não só juntar-se ao movimento criado na Benedita mas, também, realizar sessões de esclarecimento à população.

E assim foi, no dia 28 de Outubro começaram estas sessões nos Moleanos e em Ataíja de Cima.

Tivemos a agradável presença dos presidentes de Benedita, S. Vicente de Aljubarrota, Évora de Alcobaça, Prazeres de Aljubarrota e Turquel, de um representante da EDAPA e de um dos elementos do movimento anti-tgv e de uma população que aderiu em massa, mostrando sede de esclarecimento.

Mas, mais importante que qualquer coisa que possamos dizer sobre o assunto, são as palavras dos próprios mas, o que nós Alcoa, não conseguimos reproduzir, em palavras, os sentimentos que vimos nos olhos destes homens e mulheres.

Podemos, no entanto, garantir que, temos junto de nós e na linha da frente, autarcas que dizem com vigor: “NÓS NÃO VAMOS VENDER AS NOSSAS FREGUESIAS EM NOME DE UM PROGRESSO QUE SÓ SERVA ESPANHA E LESA OS QUE NOS ELEGERAM!”:

José Lourenço (presidente da junta de freguesia de Prazeres de Aljubarrota):

“A minha junta apoia o movimento anti – tgv

Não concordamos com qualquer traçado Lisboa – Porto. Tentando “dar-nos a volta” a RAVE decidiu receber os presidentes de junta, não em conjunto, mas em separado, cabendo o dia 2, pelas 10h, a reunião onde serei recebido junto com os meus colegas de S. Vicente e de Évora de Alcobaça. Prevê-se que a linha escolhida seja a linha da escola.

Este projecto e uma tragedia. FACAM/SE OBRAS NAS LINHAS DO Norte e do oeste!”

Numa atitude lúcida e coerente, José Lourenço, embora o traçado previsto seja o menos desfavorável à sua freguesia, diz “NÃO”.

Joaquim Pego (presidente da junta de freguesia de Évora de Alcobaça):

”Sou totalmente contra a passagem do tgv e da linha Lisboa – Porto. No entanto, sou a favor da ligação Portugal – Espanha.

Quero alertar-vos para o facto de as indemnizações virem a ser cerca de 1/3 do valor real das propriedades e somente abrangendo a metragem correspondente a 40 m de corredor e 25m para cada lado correspondendo à medida de segurança.”

Amílcar Raimundo (presidente da junta de freguesia de S. Vicente de Aljubarrota):

“Eu ando extremamente desassossegado!

Todos nós somos do movimento anti – tgv.
Todos juntos vamos conseguir agarrar este monstro e travá-lo à entrada da Benedita e, nessa altura, queremos o apoio de todo o povo!

E que não lavem as mãos os que pensam não vir a ser afectados nas suas casas – lembrem-se que, quando há fogo no quintal do vizinho, ele pode passar para o nosso! Metade dos Casais de Sta Teresa vão abaixo e tudo isto vai causar danos, não só físicos, mas também psicológicos em toda a população.

E lembrem-se que temos de ser solidários. Hoje, ainda nem sabemos qual é o quintal do vizinho que vai arder!”

Maria José (presidente da junta de freguesia da Benedita):

“Qualquer dos traçados corta a Benedita ao meio e passa direito ao futuro centro empresarial da Benedita.

Já sofremos muito com todas as obras que nos têm sido impostas mas esta, nós não vamos deixar passar!

Não consigo entender a razão pela qual foi abandonado o traçado do estudo inicial / a este da serra dos candeeiros.”

Carlos Mendonça (representante da ADEPA):

“O assunto está em aberto e, todos juntos, temos capacidade para impedir esta catástrofe.

O nosso património histórico, arqueológico e arquitectónico, a fauna e a flora estão em causa: falamos de Chiqueda, Olheiros, Carvalhal, Ataíja, etc.

Estamos solidários com a população que esta contra a passagem do tgv. Estranhamos que, embora o estudo de impacto ambiental foque todos os pontos afectados, a rave mantenha estes traçados.

Temos de vos dizer que o tgv vai atingir em cheio o vale e um núcleo de grutas de interesse arqueológico, não só nacional como internacional

Bruno (movimento anti – tgv):

“Este movimento nasceu da necessidade de travar algo que vai comprometer o passado, o presente e o futuro da nossa freguesia. Agora somos mais: somos 5 freguesias a não querer o tgv a passar nas nossas terras.

As pessoas têm de saber os problemas que vão advir das ondas electromagnéticas (problemas cancerígenos), as consequências do efeito de ruído, a mobilidade que fica posta em causa, o problema da irregularidade dos subsolos (temos de recordar que os nossos subsolos parecem um queijo suíço) e que a trepidação provocada pela passagem deste meio de transporte de alta velocidade vai afectar, muito em especial as casas que ficarem perto e que não estarão contempladas com as demolições, o fim de determinadas espécies animais e vegetais, únicas no nosso concelho, etc.

O povo tem muita força para travar isto! A interrupção do Ic2 por 4 horas e da assembleia de câmara foram um exemplo do que estamos dispostos a fazer!

Nós vamos ganhar esta luta porque a razão está do nosso lado!

José Diogo (presidente da junta de freguesia de Turquel):

(desculpem a colherada mas a emoção e a força deste homem foram, de facto, a viva voz de um verdadeiro homem do povo, sem papas na língua e com muita garra!).

“Fala-se disto desde 2003 e os presidentes de junta nunca foram ouvidos!

A CMA não deu satisfações!

Das 11 câmaras envolvidas, a de Alcobaça, agora diz que não, e nisso eu estou solidário com ela, mas… continua a faltar informação.

Eu não vou a RAVE vender a minha freguesia!

E a primeira vez que os presidentes de junta estão unidos mas a vitoria nesta luta só se consegue com a união e a luta do povo.

Temos de mostrar ao governo que nos não estamos a venda!

Desta vez tem de ser diferente! o povo já deveria ter tido reacção em relação a outros assuntos e manteve se calado

Isto e um atentado e um crime contra o concelho como nunca vi antes!

E altura de dizer ao município de Alcobaça que tem de fazer alguma coisa, já que tem andado a dormir!

Eu não me interessam partidos o que eu fiz foi um juramento a bandeira nacional e tenho de trabalhar e dar a cara por e para quem me elegeu!

Temos de dizer claro que tudo isto e uma invasão de propriedade privada e um desrespeito por todos nos!

Nos os presidentes de junta não temos andado a dormir.

Chamem/me atrasado, se quiserem, por ser anti/tgv mas eu tenho problemas mais importantes para resolver na minha freguesia!”

Lúcia Duarte

2007-10-26

SESSÕES DE ESCLARECIMENTO SOBRE OS TRAÇADOS DOS TGV POR ALCOBAÇA

meus amigosDomingo, dia 28, no salão paroquial dos Moleanos, vai haver uma sessão de esclarecimento sobre os beneficios e os prejuizos da passagem do tgv por Alcobaça.
Segue-se uma sessão de esclarecimento em Casais de Sta Teresa.
Presentes estarão os 5 presidentes das juntas afectadas pelos traçados propostos pela RAVA.
Porque se considera que o povo tem de saber mais sobre o assunto para poder tomar uma posição, minimamente lúcida sobre este assunto, APELAMOS A TODOS OS INTERESSADOS EM PARTICIPAR E SEREM ESCLARECIDOS QUE APAREÇAM!

2007-10-19

foi rápido!

olá meus amigos
desta vez, sou portadora de boas noticias para todos quantos se deslocam à famácia, às juntas ou ao posto médico.
Lembram-se daquela rampa que servia de escorrega e que nos permitia ir do pelourinho até à estátua da padeira?
Pois os paralelos já foram levantados e vão ser recolocados de uma forma a não haverem mais pés partidos.
Devido à inclinação algo elevada vão ser colocados degraus suaves que permitem uma desaceleração na descida.
Provavelmente deverá deixar de haver circulação de veiculos automóveis naquela estrada. Ainda bem!
No meu entender, nem deveria ciecular nenhum carro dentro da vila - veja-se o caso de òbidos - circula-se a pé, tem um belissimo parque de estacionamento à entrada e , ao se circular a pé, acabamos por parar junto ao comércio local e comprar uma lembrancinha.
Bom, pelo menos estamos a começar a ver uma luz que nos permita pensarmos que se vão começar a arranjar os paralelos que têm originado tantas quedas.
Obrigado Senhores Presidentes

2007-10-17

Armadilha permanente

Não consigo encontrar outro termo para definir o estado dos paralelos das ruas de Aljubarrota.

È, realmente uma armadilha para as crianças e para as populações mais idosas da região.

Às vezes, dou comigo a pensar na batalha de Aljubarrota e na táctica do quadrado utilizada por D. Nuno e, não sei se esta táctica dos paralelos mal colocados não teria resolvido melhor o problema.

Talvez seja alguma táctica para afastar os “famosos talibãs” (citando palavras do nosso presidente Gonçalves Sapinho quando se referia aos turistas que nos visitam) e evitar a visita dos turistas a esta região. Será?

Talvez fosse bom saber-se que, as pessoas que sofrem acidentes por mau estado das estradas, passeios, etc, têm o direito de ser ressarcidas das despesas e dos problemas que advenham desta falta de zelo.

Contactados os presidentes de ambas as juntas e interpelados sobre o assunto, fomos informados que, durante o 4º quadro comunitário irão aparecer verbas para a requalificação da zona histórica de Aljubarrota. Bom e até lá, quantos mais braços e pernas se vão partir?

Faço um apelo ao Dr Sapinho – já que gastou 150 000 euros na promoção do mosteiro de Alcobaça, não teria para aí uns troquitos a mais que pudesse dar às nossas juntas para elas poderem zelar pelas suas populações? Ou,, tal não sendo possível, então, pedir ao Luís de Matos que fizesse uma magiazita para nos acertar os paralelos.

Vá lá, senhor presidente, nem que seja só por uma vez durante o seu mandato, faça alguma coisa por Aljubarrota, pode ser?

Muito obrigado

Cabe-me aqui agradecer ao presidente de S. Vicente o facto de, após ter sido alertado, pela notícia publicada no número anterior, sobre o mau estado de manutenção do parque infantil de Aljubarrota ter tomado a iniciativa de mandar limpar o mesmo, bem como cortar as sebes que estavam enormes.

Ficamos satisfeitos por, de alguma forma, podermos ter contribuído para melhorar alguma coisa na nossa vila. Obrigado!

Aljubarrota

Embora tenha uma população envelhecida e pareça permanecer no esquecimento da Câmara Municipal de Alcobaça, Aljubarrota, para além da lenda da padeira, é rica em monumentos históricos.

Eu sei que estamos em época de requalificação e que parte da nossa vila foi classificada como zona histórica mas, nem por isso podemos deixar de estar atentos aos monumentos e casas características que devemos preservar.

Não é só colocar um busto de homenagem a Eugénio dos Santos (cuja estátua ficou belíssima) – é preciso manter e preservar a casa onde nasceu e, essa fica bem na rua principal da nossa vila.

Por ignorância, ou por desconhecimento da preciosidade que esta casa representa (com as belíssimas janelas bem antigas), deu-se inicio às obras de restauro. Até aqui tudo bem mas, meus senhores, colocar alumínio nestas janelas?

Logo que fui alertada para o facto, dirigi-me ao presidente de junta de S. Vicente. Prontamente recebida, o autarca ouviu a mensagem e informou-me que já tinha dado conhecimento deste facto ao arquitecto da câmara, responsável por esta área em Aljubarrota.

De facto, no dia imediatamente a seguir, os fiscais compareceram no local. Se foi por este motivo ou por outro, não sabemos. Mas, o facto é que, os andaimes foram retirados.

Pronta actuação quer da junta de S. Vicente, quer da câmara municipal, esperemos que isto não fique por aqui e possamos constatar que vai ser reposta a janela mas sem alumínio.

2007-10-03

TGV - O QUE NÂO SE DIZ

A passagem do TGV pelo nosso concelho irá provocar imensos problemas de carácter social, económico, patrimonial e histórico.

Talvez seja tempo de vos dizer que existe um estudo de impacto ambiental, de cerca de 150 páginas, onde podemos encontrar alguns “pormenores” que a RAVE recebeu do Instituto do ambiente e Desenvolvimento, de entre os quais destaco algumas passagens:

  • “O ruído constitui um dos factores de qualidade ambiental em que o projecto terá um impacto negativo. Efectivamente, os cálculos efectuados (…) apontam para um aumento dos custos externos na categoria ruído associado ao CAV. (…) Identifica-se como principal condicionante existente, a densidade populacional presente no corredor do CAV.
  • Em 1990, (…) os traçados analisados apresentavam, ainda, potenciais implicações ambientais referentes aos aspectos ecológicos, hidrogeologicos e geotécnicos
  • Os efeitos aqui analisados são considerados permanentes, uma vez que a perturbação dos mesmos se faz sentir durante todo o tempo de vida do projecto.
  • É admissível que a região metropolitana de Lisboa se estenda desde Leiria a Setúbal, embora arcada por descontinuidades que se podem admitir ser resultantes de acidentes naturais (Serra d’Aire e Candeeiros e Vale do Tejo)”

Ora estas não são palavras minhas, fazem parte do estudo que acima referi mas, o estudo ainda nos diz mais:

“Tendo em linha de conta a análise da dinâmica urbana e territorial prevê-se que o efeito barreira do traçado irá provocar consequências negativas nos núcleos urbanos atravessados marginalmente relativamente aos seguintes aspectos:

  1. Alterações na estrutura do território, menores condições de atracção e de investimento
  2. Situações de estagnação/decréscimo populacional
  3. Aumento de desequilíbrios entre os núcleos atravessados marginalmente e os núcleos servidos pelas estações

Síntese:

1. Separação de núcleos urbanos consolidados, com alterações na dinâmica urbana e social existente, além de eventuais desequilíbrios funcionais

2. Fragmentação do território com as seguintes consequências: isolamento de núcleos existentes ou alteração das actuais dinâmicas de expansão urbana.

3. O atravessamento ou a proximidade da linha de alta velocidade às áreas classificadas poderá colocar em causa a susceptibilidade dos valores naturais (…) inviabilizando o objectivo que as norteia.

4. (…) Há que ter em atenção as questões ligadas à fragmentação do habitat.

5. A fragmentação do habitat é um aspecto a ter em conta sobretudo como efeito cumulativo.

6. O efeito barreira provocado por uma infra-estrutura de transporte linear limita a deslocação das espécies no território conduzindo à diminuição da diversidade genética das comunidades que ficam isoladas (função dos problemas de consanguinidade) o que terá reflexos a nível da biodiversidade, alem de outros efeitos indirectos como o ruído

Meus amigos, é isto que queremos para Alcobaça? Porque é que isto não nos foi dito antes? Terá de ser Alcobaça, mais uma vez massacrada em prol da imposição de alguns sobre a nossa qualidade de vida?

2007-10-02

Casal do Além

Tive conhecimento, em sessão pública de assembleia de freguesia, decorrida no dia 28 deste mês, por habitantes deste lugar, de um facto que me parece, de tal gravidade, que necessita de ser, aqui, divulgado.

Talvez, assim, possamos, modestamente, contribuir para alertar as entidades competentes.

Na Rua Principal deste casal (que liga à Ataíja) existe uma placa de sinalização (devidamente regulamentada) que proíbe a circulação a veículos com carga superior a 26 toneladas mas o que assistimos, diariamente, nesta via, é a circulação de veículos carregados com mais de 50 toneladas e a uma velocidade arrepiante.

Para além de estragarem o pavimento, não cumprirem os horários estabelecidos para o efeito e de provocarem o rebentamento das condutas, colocam em perigo os habitantes do lugar e os demais veículos que possam estar a circular na faixa contrária.

Como me parece lógico, este sinal não foi colocado neste local por mero capricho de alguém ou por se tratar de alguma obra de arte que deva embelezar o local! Deve ser respeitado o que nele está representado, pois visa evitar acidentes.

O facto é que, no dia 22 deste mês, perto da hora do almoço, um destes veículos, carregado de pedra se virou tendo, não só obstruído a via, como tendo, até, rebentado uma boca de incêndio existente no local.

Por sorte não houveram vítimas humanas, mas foi mesmo por sorte!

Ora, então, aqui vão os meus apelos:

  • Aos infractores: Por favor respeitem a sinalização existente no local e evitem acidentes desnecessários – lembrem-se que, um dia, pode vir alguém a circular, a pé ou noutra viatura e virem a ser vítimas do vosso desrespeito pelos outros
  • Às autoridades competentes: Com tantas operações stop, onde são utilizadas balanças para medir o peso das viaturas, ainda não tiveram um tempinho para realizar uma dessas operações nesta rua? Será que este local fica fora da vossa área de intervenção de fiscalização? Ou será que apenas não tinham conhecimento deste facto?

Bom, agora já têm conhecimento e POR FAVOR FAÇAM ALGUMA COISA! A população residente neste lugar tem direito a não viver, constantemente, em sobressalto!

Inauguração do posto de atendimento dos Ctt em Aljubarrota 20 Maio 2008

Homenagem a Luis da Graça

Inauguração da estátua do cabouqueiro