2006-09-21
água mole em pedra dura...
Mas, mais uma vez, se começam as obras pelo telhado...
E onde estão os recipientes para colocar os sacos com os cocós?
Há coisas que parecem evidentes! oram vejam lá se eu estou errada:
Primeiro colocam-se os recipientes para lixo (os contentores, por limitação de espaço, existem, não só em pouca quantidade como muito afastados uns dos outros), os recipientes com sacos de plástico e, depois, legisla-se sobre coimas e penas a aplicar.
è por atitudes sem pensar e apenas porque são mediáticas é que o país tem sérias dificuldades em sair da crise.
Talvez fosse mais proveitoso para a saúde pública canalizarem-se determinadas verbas para estes recipientes do que, entregar apoios a algumas colectividades que, não tomando qualquer iniciativa sócio-cultural, apenas servem como "as tabernas de passatempo" para alguns...
2006-09-19
noticias curtas da semana
pavilhão desportivo na Lameira
Ribafria
Uma calçada para a escola do Carvalhal
pedido de isenção de taxa
esgotos de Chiqueda
2006-09-09
estou estupefacta!
novamente o perigo dos paralelos
uma pergunta pertinente...
o museu
2006-09-07
o "nosso Mestre" João Santos
Fazendo uma pesquisa sobre a obra do "Ti João"descobri um artigo, publicado no jornal "o Alcoa", em 1 de Abril de 1993, pelo dr Jorge Pereira Sampaio.
Este artigo fazia parte de Breves apontamentos sobre a História da Faiança Regional de Alcobaça.
Achei importante partilhá-lo convosco, até porque, era no meio de todos vós que ele gostava de estar.
Assim, vou colocar aqui o artigo na íntegra:
MESTRE JOÃO SANTOS
João Fernando dos Santos nasceu em Alcobaça em 1936.
Desde muito cedo nele se manifestaram aptidões para as artes plásticas.
Recomendado pelo professor Elias Cravo, ingressou na “Raul da Bernarda” ao treze anos, como pintor-aprendiz.
Um ano depois, passa para a recém-fundada fábrica de Armindo de almeida ribeiro.
Com dezanove anos, João santos casa-se e, nesse mesmo ano, entra como pintor cerâmico na “Vestal”.
Nessa empresa ficou durante vinte e dois anos.
Depois, transita para a fábrica de António Campos Libório.
Pouco tempo depois saiu de lá para a “Aljubal”, onde pintou peças ao sabor da louça italiana.
Com o tempo, o artista foi-se cansando e desiludindo do caminho então levado pela Faiança Regional de Alcobaça.
Entretanto verifica a aptidão de seus filhos para a pintura e modelagem e abre então o seu próprio atelier, em 1976.
Em 1979, fez uma exposição em Leiria. Num folheto de apresentação da mostra, dizia Carlos Eugénio sobre João santos: “As suas peças – moldadas, pintadas e ornamentadas por si – vieram a revalorizar-se com as suas formas tradicionais revestidas de cores harmoniosas e de atributos pitorescos, às vezes imbuídos de um certo barroquismo, num artesanato brilhante e especifico – que vem abrindo caminho aos coleccionadores e a permanecer em arte – natureza, uma reflexidade surpreendente de intuição sensível, relacionada com caudal de persistente trabalho, digno de ser evidenciado”.
Em 1982, foi premiado pelo Banco pinto e Sotto Mayor na “Ceramex”.
Esse prémio de design foi-lhe atribuído para uma saca saloia de retalhos, feita em cerâmica.
Também na FIL, na “Ceramex” de 1991, o jornal “A Capital” falava do êxito de vendas obtido por João Santos, logo no primeiro dia de feira.
Com a abertura do centro comercial Gafa, abriu também o seu primeiro salão de exposições.
Em 1992, mudou-se para a Rua Miguel Bombarda (ao lado da redacção de “O Alcoa”.
Uma visita ao seu atelier surpreende-nos pela variedade de peças, todas da sua lavra – desde jarras e potes lembrando a louça regional de Alcobaça até interessantes esculturas de vários géneros; desde painéis de azulejos de aspecto bem português até aguarelas cheias de cor e irreverência.
Dedica-se assim ao artesanato, moldando e pintando as suas peças.
Embora com alguma tendência para um certo barroquismo também a abstracção está presente nas suas obras.
Faz também retratos a óleo e a carvão.
De todo o seu acervo, ressalta uma curiosa “roda da vida#, finalmente modelada e em que são representadas, num grande circulo de barro, as várias fases de uma vida humana desde a sua concepção até à aprendizagem da adolescência; no centro, o amor, rodeado de anjos, simbolizando a pureza.
A área em que se movimenta é, assim, vasta porque é grande a sua criação – varia porque criar é, para si, uma aventura. João Santos é um artista de que Alcobaça se deve orgulhar.
*
Chegam ao fim estes artigos sobre faiança feita em Alcobaça. Tentou-se apresentar uma rectrospectiva do que se produziu nesta região desde José dos Reis, em 1875.
Alcobaça afirma-se hoje como um dos mais importantes centros de indústria cerâmica do país. Impossível seria dar noticia do que se faz em centenas de fábricas deste concelho.
Assim, dos novos tempos, apresentamos algumas, poucas, tentando seguir um critério de qualidade.
Estamos certos que terminar este ciclo de artigos com o trabalho de João Santos é “fechar com chave de ouro”.
2006-09-05
rede de esgotos de Chiqueda
o cemitério vai ser alargado
Estátua ao Cavouqueiro
Uma das actividades económicas mais relevantes das nossas freguesias ( e até do concelho) é a que tem a ver com o trabalho da pedra, quer na extracção, quer na sua transformação.
Um Homem que já muito fez pela nossa terra, o empresário Luís da Graça, quis homenagear todos os homens que, durante os anos, tanto têm contribuído para o desenvolvimento desta actividade e, muito em particular, da nossa região, oferecendo esta estátua.
Não se sabe, ao certo, a data da sua inauguração uma vez que está em curso a requalificação da zona envolvente à estátua, mas, será, decerto, um dos eventos mais importantes não só para a Ataíja mas para todo o concelho de Alcobaça.
Abençoado empresário que nos oferece esta maravilha que, passará, decerto a ser mais uma atracção turística para as freguesias.
Logo que se conheça a data certa da inauguração e, porque me parece justo que a população esteja presente e grata ao gesto, iremos colocar a informação em : http://aljubarrotanossa.blogspot.com, neste blog e no jornal "o Alcoa"
Isenção de taxas
A isenção de taxas à reabilitação urbana pode alargar-se a Aljubarrota e a S. Martinho. Tudo parece estar dependente do reconhecimento dos centros históricos destas duas vilas pelos organismos descentralizados do estado que permita uma resolução por parte da câmara municipal de Alcobaça.
Casais de Santa Teresa
Esta localidade da freguesia de S. Vicente vinha a sofrer de graves rupturas de abastecimento de água na zona. Sendo um bem essencial á vida, a população, com garra e determinada a resolver o problema meteu mãos à obra e consegui-o através de um furo comunitário, que foi pago pela própria população.
Segundo apurámos na Cister fm, a junta afirmou que o furo já está a funcionar e, em breve aparecerão vários reservatórios
batalha de Aljubarrota foi importante na Madeira
O culto de Nª Srª da Assunção, em Portugal, é anterior à constituição da mesma nacionalidade. Todas as catedrais foram dedicadas a Nª Sr.ª da Assunção.
A Catedral do Funchal também é dedicada a esta santa
Após a batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, intensificou-se este culto. Os fiéis tomaram Nossa Senhora da Assunção como Padroeira de Portugal, segundo comprova o Padre. António Soares de Albergaria em “Tropheos Lusitanos» em 1632, que intitulou “Senhora da Assumpçam Protectora do Reyno de Portugal”.
S. Vicente de Aljubarrota
é importante divulgar
4.9.06
Carta aberta aos oestinos
É com a maior honra, consideração e respeito que tomo a liberdade de me dirigir a todos e, especialmente a si, que está a ler esta carta.
O assunto que me impele a este contacto escrito é o projecto de concentração e excelência hospitalar "Hospital Oeste Norte" (uma solução, cada vez mais, exigível e oportuna) que venho defendendo, conforme muitos conhecem, desde o ano 2002.
Parece que foi ontem, mas já lá vão 4 anos. A primeira data em que apostei para o seu arranque foi o ano de 2006, depois 2008 e agora 2010.
Então qual é problema para sucessivos adiantamentos de data? Acontece que a minha ideia, apesar de ser compreendida e, até, plausível, a nível da tutela do Ministério da Saúde, não conseguiu, a nível local, mais que a aprovação de uma moção favorável na Assembleia Municipal de Alcobaça, no dia 27 de Abril passado. Considero que foi um pequeno passo para um projecto mas pode ser um grande salto para a qualidade de vida e para acessibilidade aos cuidados de saúde de excelência para si e mais 249 999 pessoas.
O Oeste Norte é a Sub-região do país com menos camas hospitalares por mil habitantes. O Hospital que proponho pretende ser uma verdadeira solução alternativa aos actuais hospitais (Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche).
Concebemos uma unidade hospitalar moderna, equipada com alta tecnologia, muito diferenciada (nível III) tal como os hospitais de Santarém e Leiria, com menos camas (250) para servir todos os Oestinos e à distância (que hoje se volta a medir em tempo) máxima de 25 minutos.
Trata-se do maior investimento público no Oeste Norte (75 milhões de euros) e será uma alavanca de desenvolvimento regional e potenciadora da atracção de investimento turístico, tão ajustado ao desenvolvimento sustentável do Oeste, e, ainda, criará de cerca de 500 postos de trabalho no sector social (cuidados continuados) e, em empresas prestadoras de serviços locais.
Programado como Um Centro Integrado de Cuidados de Saúde em que os actuais hospitais (com a redefinição da sua missão) ficam integrados, em rede de cuidados, tal como os Centros de Saúde de cada um dos 7 concelhos abrangidos (Caldas da Rainha, Alcobaça, Peniche, Óbidos, Nazaré, Bombarral, Cadaval) tem, por isso, as condições exigíveis para nos garantir a pratica de cuidados de saúde de alta qualidade, desde a promoção da saúde até aos cuidados continuados, passando pelos cuidados de agudos.
Dirijo-me, especialmente a si, porque já perdemos tempo demais e preciso do seu apoio devido ao facto da maioria dos autarcas da nossa região não terem ainda percebido a urgência da sua tomada de posição e, ainda, o alcance, a importância, o interesse estratégico e a necessidade do Hospital Oeste Norte para a região e para a qualidade e tranquilidade da nossa vida quotidiana.
Está na hora de integrar este projecto nos programas operacionais do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). O Hospital Oeste Norte enquadra-se na tipologia das prioridades e das orientações estratégicas definidas nas três palavras-chave: concentração de meios; selectividade e sustentabilidade financeira.
Vêm aí 19 157 milhões de euros do IV Quadro Comunitário de Apoio (2007 / 2013). O valor previsto para o investimento nesta nova e moderna unidade hospitalar é inferior a 5 / 1000, ou seja, tão pequeno montante para um extraordinário benefício efectivo para si e para todos nós.
Desde que apresentei esta solução à tutela já foram colocados em linha de decisão mais de 14 Hospitais (sendo que 6 foram decididos na 1ª semana de mês corrente).
Assim, peço-lhe um pequeno e grande favor que junto dos vereadores da sua câmara e dos deputados municipais do seu concelho ajude a passar a mensagem das mais-valias resultantes da edificação do Hospital Oeste Norte, da oportunidade e urgência de se comprometerem com a defesa deste projecto inovador e criador do futuro, junto da tutela: Ministério da Saúde, antes que mais outros projectos hospitalares se antecipem. Acreditamos no ano 2010 como uma data de esperança e um desafio para si, munícipe Oestino. Manifeste o seu apoio da forma que entender. Contribua para o sucesso da Sub-região Oeste Norte. Há dois nomes de ilustres médicos caldenses que gostaria de ver inscritos em placas no interior deste hospital: Dr. Ernesto Moreira e Dr. Bandeira Duarte, como sinal de gratidão e reconhecimento do seu mérito.
Muito Obrigado. Boas Férias
Cumprimentos Cordiais
José Marques, Administrador Hospitalar
Deputado Municipal Independente
Via Tinta Fresca