Neste pequeno paraíso que são as nossas duas freguesias, temos assistido, com muito pesar, à partida de vários filhos e filhas da terra, que, de um modo ou de outro, tanto foram fazendo em prol da nossa pequena comunidade.
Todos nos deixam saudades e um vazio enorme mas fica a certeza que Deus os chamou para serem felizes junto Dele.
Também bem próximo de Aljubarrota viveu o Grande Artista João Santos, o “ti João”, como eu lhe costumava chamar.
Foi um homem que nunca se negou sempre que o chamavam para eventos culturais, onde ele sentisse que podia ser útil. Assim foi na Lameira, no Carvalhal de Aljubarrota e nos festejos da batalha de Aljubarrota em 2005.
Infelizmente, não podemos contar com a sua presença física nas comemorações do 14 de Agosto de 2006, mas, temos a certeza que, lá no Alto, onde ele estiver nos vai dando forças para não desistirmos da arte.
Infelizmente nem as juntas de freguesia, nem a câmara municipal se lembraram de colocar numa barraca uma homenagem a este Homem que tanto deu ao concelho. Mas ele não ficou esquecido! na barraca da olaria da JMF, dois amigos recordaram-no com ternura - afinal, ele esteve lá!
As suas obras, essas perdurarão para sempre e a elas vai ficar ligado aquele grande coração e o ar brincalhão que o caracterizavam.
Acho que era assim que ele gostaria que o recordássemos – pela sua dedicação e amor à arte!
Outra figura esquecida (não é de admirar pois ainda em vida já era ignorada por muitos!) foi o Dr. José Casimiro, historiador, amante e defensor de Aljubarrota e sobrinho do saudoso padre Casimiro.
Muito deu, este Homem, a Aljubarrota que depressa o esqueceu - mas a vida é assim, e a ingratidão humana também!
Mas as vossas obras e o vosso sorriso perdurarão no meu coração e sempre que estiver ao meu alcance, tudo farei para que não sejam esquecidos!
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